Quem sou eu
- Paula Rodrigues
- Uma pessoa batalhadora que amo minha vida e tenho Cristo como centro de tudo...
domingo, 24 de julho de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Leitura em Sala de Aula
LEITURA EM SALA DE AULA
Eletícia Pereira Campos, Gléivia Marcia R. Rodrigues, Paula Francinete R. Rodrigues, Eliana Tomaz da Silva , Maria Janete Sousa Oliveira e Margarete Bezerra da Costa
Faculdade de Educação – UFBA
Leitura em sala de aula
Resumo
Como é bom vivermos com nossos alunos no mundo da fantasia, do encantamento e do faz-de-conta. A cada dia percebemos o quanto o Projeto de Leitura é importante na vida dos nossos alunos, vemos o seu despertar para a leitura e avaliamos o quanto, através das histórias, viajam, descobrem e aprendem. Muito se diz sobre o ato de ler, talvez por ser prática intimamente ligada com as questões de status social, mesmo por se tratar de escolas municipais, por exemplo. A leitura tem um lugar de destaque, no Brasil apesar dos dados estatísticos, afirmarem que somos um país de analfabetos, outros dados estatísticos afirmam que apesar da sofrível capacidade de leitura está entre os que declaram o maior gosto pela leitura. A escola muitas vezes aparece como um lugar importante para o primeiro contanto com o mundo da escrita. No entanto não comparece como espaço responsável por estratégias que facilitam a formação de leitores.
Palavras chaves: Leitura - infância - contemporaneidade
Leitura
Falar da história da leitura é falar da leitura do mundo percorrida lentamente através da evolução humana. O homem sempre fez de sua vida uma história, onde o narrar foi um dos fios condutores para a perpetuação dos nossos feitos até chegarmos ao que hoje se chama de sociedade pós-moderna.
Mesmo antes da escrita, o homem já detinha dentro de si o desejo de exteriorizar seus sentimentos, anseios, medos e feitos, neste sentido, o conceito “leitura” já pronunciava interpretações daquilo que se vivia e que se acreditava, ou seja, começamos a fazer nossas leituras, selecionando os fatos mais importantes e que para nós, co-sujeitos da história, eram realmente relevantes.
É interessante perceber que cada sujeito interpreta sua própria história segundo suas crenças, concretizadas de acordo com sua cultura construída ao longo da vida, desse modo, as leituras se diversificam ao mesmo tempo em que a evolução, por si só acontece. Construção é sinônimo de evolução; nessa linha de pensamento, a história se concretiza, possibilitando assim o desenvolvimento das relações entre o homem e o meio. Através da leitura pudemos intervir na história do outro, se apropriando de ideais alheios, fazendo nosso, o pensamento daqueles que somaram ideais político filosóficos, literário ou de qualquer outro cunho social. Como diz Caetano Veloso “Ler é lançar mundos no mundo”. O ato de ler emancipa-nos no sentido de que ao nos apropriarmos de mundos já constituídos, adquirimos habilidades reflexivas argumentativas, tomamos posse de conhecimentos que se não nos fosse dados pela linguagem decodificada, perderíamos quase que por completo a continuidade cultural, ideologia e filosófica dos nossos ancestrais. São justamente as releituras tecidas nos pareceres subjetivos da vida, as responsáveis pela dinâmica contínua da democracia do interpretar, do conhecer e se fazer conhecer e ser conhecido. Assim, o leitor mergulha no texto e se confunde com ele, em busca de seu sentido. Roland Barthes (2006) nos confirma que:
[...] o texto se faz, se trabalha através de um entrelaçamento perpétuo; perdido neste tecido - nessa textura -, o sujeito se desfaz nele, qual uma aranha que se dissolve ela mesma nas secreções construtivas de sua teia.
Dessa forma, pelas leituras que “tecemos” ao longo de nossa história, somos capazes de eternizar percepções distintas que se renovam nesse processo de conto e reconto, dando, portanto, formas complexas e infinitas a diversas “teias” que se constroem e se reconstroem a cada dia, a cada época, independentemente do seu contexto onde são desenvolvidas. São esses “elos” que possibilitaram a continuidade da história da leitura; essa transcendente se deu principalmente pelo desejo que o homem sempre teve de decifrar e interpretar o sentido das coisas que o cercam, de perceber o mundo, interferir nele e essencialmente, se fazer presente, quer seja na visão ficcionista literária, quer seja na realidade dos fatos, onde o mesmo é autor e co-autor de suas próprias narrativas de vida.
Leitura significa ato de ler, conjunto do que se leu. O que se tem por hábito ler. Ler é uma atividade mediadora entre o conhecimento empírico adquirido e o conhecimento do mundo, entre o ser humano de experiência vital e o mundo técnico. Ler passa a ser a filtragem do conhecimento humano, desde sua acepção mais simples, até as formas complexas de entendimento. As chaves do conhecimento passam pela leitura, análise e crítica do visto e do vivido, do pesquisado e analisado, da forma do pensamento, da leitura.
Ler e decifrar são aprendizagens distintas, decifrar significa dominar um código de correspondência entre grafemas e fonemas e, para tal, são necessários alguns procedimento e um tempo, nem sempre longo. Esse saber, no entanto, jamais significará saber ler porque é restrito conceitualmente e vinculado a visão de que ler é dominar a correspondência entre grafema e fonema.
Com efeito, torna-se muito difícil saber como formar leitores se não sabemos antes que tipos de leitores queremos formar e com que finalidades. Nem sempre é fácil compreender a necessidade dessa reflexão prévia. Leitura é um ato que de tal modo faz parte de nosso dia-a-dia que acabamos acreditando ser algo natural, sempre igual e que não necessitaria de qualquer problematização ou reflexão.
A criança e a leitura
Proporcionar a uma criança que ela crie o hábito da leitura é uma tarefa que deve envolver também o hábito daqueles que com ela convive. O universo infantil é cheio de faz-de-conta e a criança sempre leva para o imaginário seu mundo real. Daí a importância de que desde pequenas sejam estimuladas a amarem os livros como forma de incentivar seu potencial criativo.
Nesse processo é de suma importância que os primeiros livros sejam aqueles mais resistentes, para que a criança possa explorá-los de todas as formas que tiver interesse. Vemos pais chamando a atenção dos pequenos para que não faça mal ao uso dos livros, como riscar, amassar ou rasgar. Mas como a criança irá gostar de um material e se vincular a ele se não puder mantê-lo próximo ou utilizá-lo naquilo que gera prazer, com coisas que já consegue fazer?
Para que a criança sinta-se envolvida pelos livros é importante que possa manifestar suas vontades diante dos mesmos, podendo escrever em suas páginas a história da forma como ela mesma imagina, com rabiscos ou desenhos, que mesmo não tendo significado para o adulto o tem para a criança. Aos poucos o pequeno vai internalizando os conceitos da história além de abrir-lhe a possibilidade de recontá-la do seu jeitinho, de acordo com a sua idade e capacidade, levando-a ao enriquecimento da imaginação, da criatividade e da linguagem.
Ensinar a ler para compreender não significa impor uma leitura, pois a compreensão é subjetiva e cada leitor demonstra a partir de suas próprias experiências de mundo. Isto não significa que não há nada a se ensinado, quando de trata em ensino de leitura.
Dando significações a leitura
Sabemos que em pleno século XXI, o chamado mundo contemporâneo carrega consigo marcas históricas sobre a concepção de homem natural. Mesmo com o avanço em estudos direcionados nesse sentido, a educação escolar e suas práticas pedagógicas ainda são impulsionadas por uma visão biológica do ser humano.
Os modelos capitalistas de produção, a divisão social do trabalho também influencia no processo de concepção e organização da educação, assim como também na consciência dos indivíduos. Sendo assim, a divisão de disciplinas, entre outras questões, como as próprias práticas pedagógicas, acabam sendo estruturadas pelo sistema imposto. Nessa perspectiva, o trabalho dos professores em sala de aula para a formação do leitor, acaba focalizando apenas o leitor e a leitora que decodifica as palavras.
Assim com a lapidação do capitalismo dominante, a antecipação da escolarização presente na educação infantil que deveria ser um espaço para proporcionar experiências e assim contribuir com outras formas de ler o mundo, passa a ser um espaço mecânico.de treino e de decodificação. As brincadeiras, as formas de expressões, os jogos, o contato com diversos objetos e espaços da cultura, a roda de leitura, o contato com os livros infantis, a música e a dança, o contato com outras crianças, são atividades significativas para o processo de formação leitora, pois a leitura vai muito além das letras, da decodificação, é um processo de reflexão.
As atividades diversas, significativas ao serem trabalhadas com as crianças, são fundamentais para o próprio adentrar do mundo das letras, que precisa ser levado às crianças de maneira que se conceba e elas compreendam a sua função social de comunicação e não apenas como um processo de decodificação, algo solto e sem sentido.
Então, percebemos que a leitura não é simplesmente o ato de se colocar os olhos sobre o papel, a leitura é a maneira mais especial e fantástica que o ser humano tem para entrar em contato com o mundo exterior, ampliar seus conhecimentos prévios e alhear-se o máximo de significados em todos os momentos. Portanto, para dar significados ao que se lê, é imprescindível que exista algum conhecimento anterior, informações sobre o conteúdo que será lido, pois se não estiver inserido nos horizontes de expectativas do leitor, não fará sentido algum para ele e a leitura não será prazerosa.
Devemos levar em consideração significativa o conhecimento de mundo, e as informações não-visuais que o leitor armazena a partir de associações que faz das informações e sensações que e tem contato e adquirem desde o nascimento, originadas pelas informações vividas. Esse conhecimento é fundamental e sustenta as novas informações que são trazidas pelos diferentes textos e acrescentadas a ele.
Referência
Roland Barthes, O Prazer do Texto. Lisboa, Edições 70, 1974.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Síntese - Entre os Muros da Escola
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO
ATIVIDADE: GEAC- PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E TIC
PROFESSORA ORIENTADORA: MARISTELA
CURSISTA – PAULA FRANCINETE ROSA RODRIGUES
SÍNTESE
O filme Entre os Muros da Escola, um excelente filme, que mesmo sendo simples, tem o conteúdo riquíssimo e leva a profundas reflexões para nós, educadores, para a nossa prática e didática em sala de aula.
Percebi que a realidade das escolas, não só na França, mas em várias partes do mundo, é preocupante, e que precisamos encontrar caminhos que nos levem a transformar essa situação de indisciplina que impede que os alunos avancem em suas aprendizagens.
O comportamento rude do professor me chamou a atenção porque havia vários alunos de etnias diferentes. Como educador, deveria ter respeitado e valorizado mais a turma que estava ali presente. Há uma cena no filme, dentre as tantas, que o professor François compara a atitude das alunas que estavam como representantes da turma e participavam do conselho, com “atitude de vagabundas”, naturalmente as alunas se ofendem.
Por esta razão os educadores devem está atentos às palavras e comportamentos que possam comprometer a vida profissional diante da sociedade e da comunidade escolar. O professor François nos fascina, simplesmente por ser, um ser humano: ele é o "herói" que tenta salvar aquela turma do caos, mas não é isento de falhas e também se converte em "vilão" ao quebrar a linha de conduta com os alunos, contudo, sua metodologia de aprendizagem não deixa de ser admirável: estimular o conhecimento do aluno, e não apenas passar a lição de casa, dar ou tirar pontos e esperar o sinal tocar. E o que revela a fragilidade deste educador em sala de aula. Foi um momento em que todos nós paramos para refletir sobre as nossas atitudes como professores e tenho certeza que cada cursista levou consigo um olhar diferente diante do comportamento dos nossos alunos.
Enfim, o filme é excelente para levantar discussões pedagógicas e, por conseguinte, considerações sobre o ensino – aprendizagem de um modo geral, para todos os professores. Leva reflexões para outras dimensões para algo maior, além que, contribuirá para notáveis melhoras educacionais, trazendo, em suma, mais esclarecimentos e, sobretudo, mais consciência que os problemas educacionais vão, na prática, muito além das queixas e negligências educacionais .
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Relatório do Projeto Pé de Igualdade
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO
ATIVIDADE: GEAC- PRÁTICAS PEDAGÓGICAS TIC
PROFESSORA ORIENTADORA: MARISTELA
DISCENTE: PAULA FRANCINETE R. RODRIGUES
ESPAÇOS DE APLICAÇÕES – LUIZ MÁRIO DOURADO
...Quando te encarei frente a frente, não vi o meu rosto; chamei de mau gosto o que vi, de mau gosto, mau gosto; é que Narciso acha feio o que não é espelho...
Caetano Veloso
Relatório
A articulação permite que o processo seja prazeroso para o sujeito aprendiz, compartilhando suas experiências e procedimentos no conjunto do fazer pedagógico mais dinâmico. As tentativas das ações são manifestações que produzem no seu desenvolvimento cognitivo, pessoal e profissional.
Sem a reflexão das ações, é lamentável as transformações. A reflexão viabiliza condições de situações em que o ato de pensar é parte integrante do processo dos acontecimentos que resultam em resultados sejam eles construtivos, reformulados e conscientes, cada sujeito abrange suas especificidades.
Porém, a partir da leitura em grupo das discussões e questionamentos, foi fluindo com melhor clareza a leitura e assim percebemos que a experiência é apresentada em dois aspectos, segundo Dewey
Quando experimentamos alguma coisa, agimos sobre ela, fazemos alguma coisa com ela; em seguida sofremos ou sentimos as conseqüências. Fazemos alguma coisa ao objeto da experiência, e em seguida ele nos faz em troca alguma coisa: essa é a combinação específica, de que falamos. A conexão dessas duas fases da experiência mede o fruto ou o valor da mesma. (DEWEY 1959. p. 152).
Compreender a experiência como uma ação ativo-passiva, é entender que a experiência se dá por variáveis como na percepção das relações, também na cognição, chegando ao conhecimento. A articulação permite que o processo seja prazeroso para o sujeito aprendiz, compartilhando suas experiências e procedimentos no conjunto do fazer pedagógico mais dinâmico. As tentativas das ações são manifestações que produzem seu desenvolvimento cognitivo, pessoal e profissional.
Sendo assim, a reflexão viabiliza condições de situações em que o ato de pensar é parte integrante do processo dos acontecimentos com que seja construtivo, reformulados ou conscientes, cada sujeito abrangendo suas especificidades.
Entretanto o Projeto Pé de Igualdade veio contribuir para o desenvolvimento do meu planejamento, permitir a articulação de experiências de trabalhar com a maquina digital fotográfica permitindo, uma leitura de imagem estática e também com pequenas imagens em movimento criando vídeos com as atividades desenvolvidas durante o processo.
O primeiro passo foi treinar o olhar através da experimentação de ângulos, distâncias, diferente focos da fotografia. Esse tipo de estratégia prepara para, futuramente, trabalhar com direção de câmera. As imagens foram feitas com luz natural pelos próprios alunos que pode e deve ser iniciada na infância para ampliar, o repertório oral da criança e possibilitando atividades que trabalhe os valores do discente. Tendo como objetivo refletir sobre o papel da prática de valores que norteiam princípios que orientam o comportamento humano. Minha proposta foi desenvolver e utilizar como recurso o cinema na sala de aula, trabalhando os valores sociais, facilitando assim uma contribuição para o desenvolvimento da linguagem oral.
Portanto como a escola já tinha comprado o data show, facilitou mais ainda a organização do ambiente para que as crianças pudessem assistir com maior conforto. Após ter degustado o filme, fiz uma roda de conversa, com intuito de fazer levantamento prévio do que os alunos já sabiam sobre valores como: respeito mútuo, diálogo, amor ao próximo e solidariedade. Cada criança teve a vez de falar e se expressar como elas entendiam sobre cada valor citado acima.
Foi um momento muito significativo, pois a expressão dos discentes, a autonomia de fala, e o respeito à vez do outro foi fundamental para que o debate continuasse prosseguindo de maneira organizada entre eles.
O terceiro passo foi levar para sala de aula uma história da Menina Bonita do Laço de Fita, com objetivo de trabalhar os valores, a consciência negra, a descoberta da cor, a família como as nossas origens, tendo uma percepção de como são os africanos, apesar da diversidade de cor existente, também, na África! Distribuir para cada aluno uma cópia, depois fiz a leitura compartilhada juntamente com eles, ouviram atentamente a leitura. Após, distribuir uma atividade para a produção de desenho com os personagens do filme. Coloquei a televisão e o DVD para que eles pudessem ver novamente, só com as imagens para facilitar a atividade que seria desenvolvida naquele momento.
Então começaram a desenhar foi muito divertido cada um com sua imaginação, alguns desenharam a menina, o coelho e outros personagens existente na história. Quando terminaram a suas produções fiz uma exposição no pátio da escola com a divulgação do filme e os desenhos produzidos pelas crianças. Convidei outras salas para apreciarem a exposição. Em cada etapa as crianças fotografavam todas as atividades desenvolvidas para a montagem final de um vídeo.
Percebir como as crianças ficaram curiosas para assistir também o filme devido a propaganda que foi muito divulgada. Então propôs as professoras que ali estavam que levassem para salas investissem também na sua prática pedagógica, pois é um recurso didático que serve também como um instrumento de aprendizagem muito significativo para reflexão dos valores, pois são importantes para a formação do sujeito como co-participante no processo da cidadania.
Foi proposta também com a turma uma apresentação do livro A Menina Bonita do Laço de Fita de Ana Maria Machado. Durante o jogo teatral comecei a observar alguns alunos que mais demonstraram habilidades de expressão corporal e também na linguagem oral para uma dramatização que seria realizada na próxima aula. Converso que foi muito difícil porque todos se envolveram com a atividade.
Então dividir as tarefas com os alunos para que todos participassem da atividade para dramatizar e a organização do cenário foi divido em dois grupos. O primeiro grupo ficou responsável pela organização do ambiente, o segundo ficou com a dramatização de algumas cenas do livro escolhido pelo grupo.
Pedir para cada grupo que sentassem em dois grupos de acordo como foi dividido as tarefas. Acompanhei cada grupo e pedir que pensassem como seria a organização do cenário e quem seria os personagens que mais se identificaram com eles. Houve um momento que percebir que os alunos do grupo da dramatização estavam em conflito, pois todos queriam se a protagonista do livro, então tive que interferir na escolha.
Perguntei ao grupo de maneira eles poderia resolver esse conflito. Uma aluna logo se posicionou dizendo que a melhor maneira seria a brincadeira do impa ou par, quem ganhasse seria a Menina Bonita do Laço de Fita. Achei uma ótima idéia porque foi uma ótima oportunidade para se trabalhar as tomadas de decisões coletivas. Diante da decisão realizada Propôs ao grupo que iniciassem a brincadeira, quem ganhassem seria a Menina. Ao termino da brincadeira a aluna Thiane ficou sendo a Menina Bonita e o outro ficaram sendo os outros personagem escolhidos por eles. Durante alguns dias de ensaios foi realizada a dramatização no pátio da escola para os colegas e a comunidade escolar.
No dia seguinte convidei os alunos para fazer uma auto avalpiação oral do que eles puderam compreender a importância dos valores sociais em nossas vidas cotidianas através de algumas perguntas como: o que não gostou? E o que eles mais gostaram? O que mais chamou sua atenção? O que poderiam melhorar? O aprenderam com a história e a dramatização para a sua vida?.
Na fala de alguns alunos percebi que o momento que mais gostaram foi a participação da dramatização e organização do ambiente por quer eles ao mesmo tempo houve uma interação bastante significativa durante e na finalização da atividade..
Na quarta atividade propus que trouxesse de casa uma foto de cada um, para ser realizada na atividade do auto-retrato utilizando o espelho onde os alunos estariam observando suas características como: rosto, cabelo, olhos, pele e comparando com sua foto lado a lado. Percebir a euforia dos alunos quando estavam diante do espelho. Após atividade realizada tivemos um debate com a turma sobre o preconceito racial e seus comportamentos racista com os colegas de classe. Diante disso a relação estabelecida entre crianças brancas e negras numa sala de aula pode acontecer de modo tenso, ou seja, segregando, excluindo, possibilitando que a criança negra adote em alguns momentos uma postura introvertida, por medo de ser rejeitada o ridicularizada pelo seu grupo social. O discurso do opressor pode ser incorporado por algumas crianças de modo maciço, passando a reconhecer e iniciando o processo de desvalorização de seus atributos individuais, que interferem na construção da sua identidade de criança.
Com isso levei os alunos para o inforcentro onde eles iam pesquisar pessoas negras dentro da sociedade bem sucedidas na arte e música como apoio de um monitor com e do professor fazendo uma Leitura de imagem usando assim o computador para uma melhor pesquisa. Depois de tantas aulas, organizamos uma Palestras com toda a comunidade e escola sobre questões étnico-raciais, com a apresentação dos trabalhos feitos pelos os alunos, vídeo slides com fotos de todo o processo, tirados pelos próprios alunos, músicas que retratam o preconceito dentro da própria sociedade.
Percebo que influência da cultura das imagens é profunda na vida das crianças, sendo considerada até como uma nova linguagem, entretanto observamos que os fotos e filmes utilizados como recursos didáticos são apresentados de forma descontextualizada na realidade escolar, servindo em muitos casos apenas como passatempo, ou um produto sem significado, no entanto sabemos que esta realidade pode ser diferenciada de maneira que traga as tecnologias para dentro da escola, com intuito de trabalhar dentro do contexto de cada criança, principalmente obedecendo à cultura escolar e da comunidade que ali esta inserida.
Roteiro- A Assembléia dos Ratos
Universidade Federal da Bahia
Faculdade de Educação
Curso de Licenciatura em Pedagogia das Séries Iniciais/Ensino
A ASSEMBLÉIA DOS RATOS
ATIVIDADE: Produção de Vídeo teatral – Fábula “Esopo”
Professora: Maristela Midlej
Nome dos Orientadores: Rita de Cássia Dourado e Ariston Eduão
Cursistas: Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade , Geralda Francisca e Naura Célia
Tema do vídeo: A ASSEMBLÉIA DOS RATOS
Data da Produção de vídeo:
Duração : 1 minuto
Vídeo: Apresentação de uma fabula a Assembléia dos Ratos
1. Introdução
A produção de vídeo é parte do trabalho feito pelo GEAC- Práticas Pedagógicas TIC que mostrará uma peça teatral produzida pelos os professores com os alunos do 2° ano do Ensino fundamental I através de vídeos com imagens estáticas e em movimento.
Objetivo:
Produzir um vídeo teatral com uma fábula conhecida pelos os alunos.
Materiais a serem utilizados:
Máquina fotográfica, Filmadora, microfone e ofícios.
Lugar a ser filmado-Luiz Mário Dourado
Imagem | Som |
Cena 1: Câmara parada na praça. Um gato de nome Faro-Fino, parado olhando para um buraco na parede de uma casa onde morava alguns ratos Tomada 1: Rataria em uma casa velha que os últimos sobreviventes, sem ânimo de sair das tocas, estavam a ponto de morrer de fome. | Som de ratos Narração: O rato chefe : - devemos bolar uma estratégia para tira este gato assassino do nosso caminho. O RATO JUNIOR: Bem, companheiros acho que deveríamos consultar alguém mais experiente, alguém que já passou por isto antes. |
Cena 2: Tomada 1: Imagem estática de um gato feroz e de ratos com semblantes de assustados . Tomada 2: Os ratos resolveram reunir-se em assembléia para discutir o grande problema. Tomada 3: Imagem espiral para passar de um ambiente para o outro. | Som Narração na imagem em movimento. – Acho , disse um deles. – que o meio de nos defendermos de Faro-Fino é colocar um guizo ao pescoço. Assim que ele se aproxime, o guizo o denuncia |
Cena3: Tomada 1: Os ratos se levantam e batem palmas e bravos saudaram a luminosa idéia. O projeto foi aprovado com muito entusiasmo. Mas no meio de tantos Só um rato casmurro ficou contra, que pediu a palavra e disse: Tomada 2: Imagem em movimento dos ratos andando para lá e para cá sem saber o que fazer. Tomada 3: Imagem espiral para passar de um ambiente para o outro. | Narração: – Está tudo muito direito. Mas quem vai amarrar o guizo no pescoço de Faro-Fino? Um rato se levanta e pergunta: - Seria uma ótima idéia, más quem faria isto? Você? |
Cena 4: Tomada 1: Tomada 2 : Silêncio geral na Assembléia tomou conta do local. Tomada 3: E a assembléia acabou porque não tinham coragem de enfrentar o gato. Tomado 4: Rato catu se levantou e se desculpou-se por não sabia como chegaria perto do gato e foi logo saindo. E outro, porque não eram tolos de se aproximar daquele gato. Então o gato continuou ainda espantando todos os ratos na casa onde ele morava. | Narração : O som do silêncio pairava na assembléia. Moral da história Falar é fácil, fazer é que é difícil. . |
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FICHA TÉCNICA
Direção:
Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade, Geralda Francisca e Naura Célia
Roteiro
Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade , Geralda Francisca e Naura Célia
Filmagem:
Produção:
Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade, Geralda Francisca e Naura Célia
Edição:
Gleivia Macia Rosa Rodrigues Silva, Paula Francinete Rosa Rodrigues , Joana Andrade, Geralda Francisca e Naura Célia
Narração:
Artur Antunes
Professores orientadores:
Maristela Midlej
Rita Cássia Dourado Antunes
Ariston Eduão
Apoio:
Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira - Irecê-BA.
Filme produzido por alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia – Séries Iniciais/Ensino Fundamental
FACULDADE DE EDUCAÇÃO /PROJETO IRECÊ
Gravado e editado
Licenciado