domingo, 30 de novembro de 2008

A gestão escolar ( Mais recente)

Universidade Federal da Bahia
Curso de Licenciatura em Pedagogia - Irecê-Bahia
Ciclo: 01
Professoras: Roseli Sá e Ana Paula Moreira
Professora Cursista: Paula Francinete Rosa Rodrigues
Texto Base: Lei sim, regida não, ou a mão do senador
Tópico do texto: Gestão

Lei sim, rigida não, ou a mão do Senador

A gestão escolar


Transformar significa ultrapassar o estabelecido, desmontar os antigos, referenciais, adotar novas bases conceituais, construir outras modalidades de ação (...)
Maria da gloria Pimentel


A gestão democrática vem sendo discutida atualmente como uma das principais mudanças a serem adotadas pela escola, a fim de torná-la um lugar de formação de cidadão, que exerça a cidadania de forma plena e consciente na participação da comunidade escolar. Para elucidar a função da escola, organizada através da concepção do gestor escolar, SAVIANI, 1996, p.208, afirma que:

“(...) a escola é uma instituição de natureza educativa. Ao diretor cabe então, o papel de garantir o cumprimento da função educativa, que é a razão de ser da escola. Nesse sentido, é preciso dizer que o diretor de escola é antes de tudo, um educador; antes de ser administrador ele é um educador”.

Acredita-se que as atitudes dos gestores ao tornarem mediadores e facilitadores na liderança profissional são bastante significativas, trazendo idéias para a escola, em tomadas de decisões e possibilita a realização de um trabalho em grupo no sucesso do ensino e aprendizagem dos alunos, e o crescimento da escola, garantindo assim a formação de indivíduos mais aptos e capazes de dirigir uma gestão educacional de qualidade e em conjunto com toda equipe escolar norteará o engajamento de todos nesse processo.

Se a escola é cobrada no desempenho, conseqüentemente renova suas diferentes funções mostrando um espaço de mudança social, por meio de sua gestão. Depreende-se daí, que uma boa ou má administração da educação dependerá a vida futura de todos que passarem por ela, além disso, o gestor deve comunicar a toda comunidade escolar os resultados dos recursos financeiros, as conquistas, questões administrativas através das tomadas de decisões e aproximação com os pais e comunidade local.

Assim um trabalho participativo, democrático e dialógico existe na escola para um bom funcionamento da instituição, tendo em vista que os envolvidos têm que assumir uma postura de encarar algumas realidades como o sucesso e o fracasso da equipe, o positivo e o negativo e daí crescer de forma conjunta, isso se chama responsabilidade de todos na gestão participativa.

O gestor precisa investir buscar e superar a si mesmo, promovendo a construção do sucesso da equipe escolar, facilitando as ações e atividades pedagógicas, exercendo assim seu papel de educador, para melhorar a educação do país, trabalhando pelo bem das crianças e trazendo para esse ambiente a flexibilidade de uma interação mais harmoniosa dentro e fora da escola. Nesse sentido, DEMO.1997.p18, afirma que:

(...) comente-se aos “estabelecimentos de ensino, respeitada as normas comuns e as dos seus sistemas de ensino”, a incumbência de gestão própria, incluindo a elaboração e a execução de sua proposta pedagógica (inciso I), e a administração de seu pessoal e dos recursos matérias e financeiros (inciso II)...)

Diante do exposto, acredito que os profissionais da educação que atuam na escola precisam ter uma prática inovadora, mas dinâmica, mas democrática é a principal tarefa da gestão escolar. Tornando assim um momento de criação conjunta, ao exercício da liberdade e as possibilidades efetivas de parcerias com toda a comunidade escolar buscando cada vez mais melhorar a qualidade da educação oferecida na instituição.






Referências:
DEMO, Pedro. A Nova LDB: ranços e avanços. Campinas, SP: Papirus, 1997. (Coleção magistério: formação e trabalho pedagógico).
SAVANI, D, et. A LDB: leis de diretrizes e bases da educação. São Paulo: Cortez, 1999.

sábado, 22 de novembro de 2008

Relatorio da Festa da Palavra

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS-CICLO UM
ATIVIDADE – PALAVRA ESCRITA
PROFESSORA: ANA PAULA MOREIRA
PROFESSORA CURSISTA - PAULA FRANCINETE ROSA RODRIGUES




Relatório da Festa da Palavra




Fica difícil identificar quem trabalhou mais, quem se apresentou melhor, quem vestiu de verdade a “camisa” da festa da palavra. É nesse momento que percebemos: se não fosse tão trabalhoso, se não alterasse tanto a nossa rotina, deveríamos ter mais eventos como esse em nosso curso ou até mesmo no ambiente escolar.
Mas vou começar falando um pouco do inicio, com a preparação da Festa da dona Palavra ocorrida no dia 3 de Novembro de 2008 na Universidade Federal da Bahia no campus de Irecê (UFBA), organizada com a direção da Professora Ana Paula Moreira, onde dividiu as equipes que ficaram responsáveis pela preparação da festa.
Foi organizada da seguinte maneira: a escolha dos Convidados, convites, ornamentação, divulgação, fotografias, salgados, outdoor, homenagens, músicas, classificados e texto de agradecimentos. Ao final pude perceber o quanto esse momento foi válido, todos participaram mostrando assim um esforço coletivo onde cada fez a sua parte.
A minha equipe, ficou responsável pela lista de convidados e o outdoor de divulgação da festa. A primeira busca foi logo na Biblioteca Hermenito Dourado, começamos a procurar os autores e escritores infantis depois os teóricos, poetas clássicos cantores e o dicionário. Pena que o tempo não foi suficiente para fazer uma pesquisa mais abrangente, ainda sobre os convidados ilustres da festa, teve que deixar para terminar em casa, a lista e o outdoor.
Ao chegar em casa fiquei até 01:00 da manhã relacionando os convidados que deveriam prestigiar a festa da dona palavra, no outro dia eu e minha irmã começamos a confeccionar outdoor mais não terminado por conta do tempo, deixamos para finalizar trinta minutos antes da festa. Tivemos ajuda das outras colegas que participavam da elaboração do outdoor.
Ficou lindo, muito bem colorido e planejado com dia, hora e local da festa. Acho que dona palavra ficou maravilhada ao ver esse anuncio tão produzido e caprichado.
Chegou a tão esperada festa, tudo estava bem organizado, mais ainda não sabíamos o que poderia acontecer. Foi anunciada a lista de convidados então começou aparecer todos os listados para a festa da dona palavra, ela não conseguia esconder tamanha alegria.
Os salgados, bebidas tudo muito bem preparado um mais saboroso do que o outro, as poesias, meu Deus! Estavam emocionantes, nunca vi algo tal bonito, as homenagens muito bem expostas, parecia até coisa de cinema.
A música começou então a tocar, os Titãs arrasaram foi magnífico. Quando percebi estava na minha frente uma escritora infantil Cecília Meireles falando um pouco sobre sua vida e sobre a dona palavra, pensei que nunca poderia estar frente a frente com a Ilustre Cecília Meireles.
Depois de tanta badalação, a festa chegou ao fim, mas dona palavra não deixou de fazer seus agradecimentos, como ficou emocionada! Logo apareceram dois alunos da Faculdade de Música também para homenageá-la com uma linda canção, mas ela não se contentou e chamou a todos para fazer um pequeno luau foi um momento mágico, todos cantaram e se alegraram com muita euforia.
Valeu dona Palavra espero que você possa realizar outras festas tão especiais como esta.Parabéns!




domingo, 2 de novembro de 2008

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA-FACULDADE DE EDUCAÇÃO
PEDAGOGIA-ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS
CICLO UM
ATIVIDADE: PALAVRA ESCRITA
PROFESSORES: ANA PAULA MOREIRA
PROFESSORA CURSISTA: PAULA FRANCINETE ROSA RODRIGUES.


Fragmentos do texto de Sonia Kramer




Conversar sobre o que se ouve, lê se vê, se toca é importante, e o encantamento com o livro pode crescer, como também podem ser maiores as descobertas em torno de uma história (...)
Vânia Maria Resende



“O papel da família na criação do gosto de ler e o papel secundário da escola”

O papel da família é fazer com que a criança desde cedo tenha um contato mais próximo aos textos que circulam na sociedade. Geralmente são contas de água, luz, jornal, revistas, folhetos, receitas e outras tipologias textuais.
Deixando-o manipular livros e outros materiais que estão ao seu acesso, possibilitando a familiaridade na sua forma de linguagem oral ou escrita. Quando esse momento acontece em casa deixando a criança fazer suas próprias escolhas dando a ela autonomia de ler o que mais gosta, assim favorece uma relação mais próxima aos textos. Tornando mais criativo de sua própria imaginação.
A escola também tem um papel de incentivo à leitura para que a criança desenvolva sua criatividade e melhore a sua auto-estima.
É necessário que a escola junto a família crie um vinculo de parceria em conjunto para possibilitar crescimento e o contato da leitura constante na vida da criança. Poderá ser realizado através de projetos para estimular o hábito da leitura nos dois contextos: família e escola.
Observo que no texto de Sonia Kramer traz situação na qual as pessoas demonstram frustradas por algo que aconteceu no seu passado. E isso não é o trabalho da escola, mas sim preparar o aluno para a vida social e que tenha uma visão critica para que possa agir diante de algumas situações, sejam elas vividas no cotidiano. Mostrando assim uma nova versão de leitores em nossa sociedade.


“Por que as pessoas escrevem? Escrever para quê”?

O registro surgiu da necessidade do homem desde nos tempos primitivo para registrar os acontecimentos e informações nas paredes das cavernas através de desenhos que queriam passar para os seus grupos ou tribos. Era o único meio de comunicação que utilizam para interação na escrita.
Até hoje os registros antigos trazem a história de povos que viveram através dos tempos caracterizando a sua cultura e o seu modo de viver.
Sabe-se que a história da escrita faz sentido e a construção da mesma viabiliza uma comunicação entre os variados contextos, os mesmos fazem parte da vida social e requer continuamente a sua busca leitura.
Atualmente a escrita na vida das pessoas tornou-se mais necessário, pois os registros eles tem a sua função que serve de indicação permanente para o sujeito como um objeto fixo e essencial.
A escola tem a sua função de ensinar a escrever e dar acesso a diversidade de textos para que as crianças compreendam e utilizem em diferentes situações. Confrontando assim o real e sua funcionalidade no cotidiano, tornando-se um cidadão da cultura escrita, capaz de utilizar o registro como fonte de comunicação.
É importante que o docente construa os seus conhecimentos e compreenda que a escrita é um inicio de um caminho em que as crianças deverão valorizar os seus registros e saber que cada texto tem como finalidade formar escritores que saibam a sua funcionalidade para que? Quando? Para quem escrever? Daí então a escrita passa a ter um valor de incentivo tanto na escola como na vida social.


“Podemos tornar nossos alunos pessoas que lêem e escrevem, se nós não lemos e se temos medo de escrever”?

A história da Educação do ensino tradicional no Brasil tinha como objetivo central a memorização e a repetição de textos que não permitiam que os registros ou leitura fossem construídos com prazer e informação, mas com dureza e repreensão.
Alguns docentes em seus depoimentos alegam que foi em sala aula, que tiveram frustrações, traumas pela forma do comportamento do professor que transmitia a leitura e a escrita como algo ameaçador.
E esse mesmo professor que foi aluno ainda estar atuando em sala de aula até hoje e deve buscar a mudança no seu modo de pensar, pois sem uma formação reflexiva e consistente o educador não conseguirá conduzir com êxito o processo educativo da escola que estar inserida no mundo social.
Nos dias atuais o docente que estar diretamente com os discentes deve ter uma postura de leitor e escritor interiorizada, pois o mesmo é o modelo em que os alunos vão refletir em sala de aula.
Pegar um livro ler com os alunos, proporcionar bons livros e usufruir o hábito da leitura, registrar desde cedo sem inibir ou afastá-los proporciona o encorajamento e o desejo de utilizar a escrita com segurança. Atitudes como estas modificam a interação entre professor e aluno é construído o conhecimento entre ambos de forma espontânea, criativa, afetiva e de confiança.


“O que temos feito de leitura e escrita nas escolas”?

Compreende-se que o trabalho docente tem a sua finalidade e sua dimensão no contexto escolar e estar baseado na cultura de cada individuo através de seus pensamentos e atitudes, principalmente em que ele acredita e faz em sala de aula.
Acredito que forma de como estamos trabalhando atualmente as questões de leitura e escrita na sala de aula vem sendo diferenciado através de projetos que possibilitem a criação, envolvimento, à mobilização, o desejo de participação.
Assim tornou-se algo de reflexão na comunidade escolar, na qual a mesma reconheça a necessidade de uma metodologia que venha trazer possibilidades de conhecimentos essenciais para apropriação do aluno leitor e escritor.
Mesmo tendo duas séries iguais, o mesmo planejamento e aplicação da aula que foi planejada serão de forma diferente a depender do que o professor acredita da teoria a e a pratica nível de aprendizagem do grupo. E para que tudo isso possa ser concretizado é necessário que se construa o saber da escola e a formação do educador que devem nortear a pratica educativa e principalmente o mesmo deve construir junto à escola os documentos que orientar o seu trabalho pedagógico e que desenvolva atitudes e ações que torne possível o aprendizado mais evidente e direcionado aos objetivos e as capacidades de cada grupo.